Na véspera das eleições autárquicas (11 de Outubro) e fazendo referência ao dia internacional do idoso, sinto-me motivado a pensar sobre a nossa aldeia em relação ao cuidado com a pessoa idosa.
São Pedro do Rio Seco, reflexo da realidade nacional e mundial, está a envelhecer ou direi mesmo, envelhecida. A sua população é composta por um contingente considerável de pessoas com mais de 60 anos. Pois bem, o primeiro de Outubro, para além de assinalar o Dia Internacional da Música e o Dia Nacional da Água, comemora o Dia Internacional do Idoso!
O envelhecimento faz parte das nossas vidas! É um processo natural que se inicia desde o momento em que nascemos. Não é questão a ser aceite ou tese da qual se possa discordar. Envelhecemos e ponto. Não há, porém, limites estabelecidos para o término de nossa caminhada neste mundo. Temos é que manter sempre acesa a chama do entusiasmo, pois a vida tem encantos para aqueles que gostam dela.
Na nossa sociedade, envelhecer é passar da actividade para a passividade. Isso significa deixar de fazer, para que façam por nós, deixar de ser cidadã/ão, deixar de ser família, etc. Assim limitadas e isoladas, as pessoas perdem a razão de viver. É como se as pessoas idosas não tivessem valor, habilidades, direito à opinião própria, etc. Algumas expressões que se ouvem na nossa sociedade, e até no seio das nossas famílias, em relação às pessoas idosas mostram essa mentalidade: "o lugar dos velho é em casa", "está a ficar como uma criança, quer participar em tudo", "os velhos não têm mais nada a aprender",“nada mais dão á sociedade”, “estão retrógrados”, “não percebem nada dos dias actuais”.
Nada de mais falso e ignorante. Eles estão vivos e desejosos de contribuir para a sociedade actual tal como contribuíram para a delas enquanto novos e fortes. Sim essa mesma sociedade que nos deixou o que agora desfrutamos e possuímos.
Encorajado, cabe a pergunta: como vive a pessoa idosa na nossa aldeia? Pergunta difícil de responder. Não difícil, porque conhecemos de facto, quem é essa população, mas o que pensa ela sobre a aldeia. A sua voz está abafada.
Em contrapartida, posso afirmar que precisamos de avançar enquanto localidade responsável, no trato público dirigido ao cidadão da Terceira Idade. Queremos São Pedro do Rio Seco, uma aldeia amiga do idoso. Há que se reconhecer, que no contexto do Portugal interior, estamos na frente. Temos o Centro de Dia e … e …, pois é que eu saiba nada mais e desculpem-me se me encontro desfasado de informação, nada mais temos em prol deles. No entanto o que temos já é um bom início.
O desafio está colocado: como buscar o atendimento às várias e complexas necessidades dos cidadãos idosos, com os poucos recursos financeiros públicos em contraponto aos novos e sérios problemas das novas gerações - da infância e adolescência? O Poder Público sozinho não dá conta desse “problema”. Não devemos só exigir, temos que ser nós em sintonia com o Poder Local a fazer algo por eles e quiçá também para o nosso futuro porque não estamos a caminhar para novos. É preciso unir forças.
São Pedro do Rio Seco, reflexo da realidade nacional e mundial, está a envelhecer ou direi mesmo, envelhecida. A sua população é composta por um contingente considerável de pessoas com mais de 60 anos. Pois bem, o primeiro de Outubro, para além de assinalar o Dia Internacional da Música e o Dia Nacional da Água, comemora o Dia Internacional do Idoso!
O envelhecimento faz parte das nossas vidas! É um processo natural que se inicia desde o momento em que nascemos. Não é questão a ser aceite ou tese da qual se possa discordar. Envelhecemos e ponto. Não há, porém, limites estabelecidos para o término de nossa caminhada neste mundo. Temos é que manter sempre acesa a chama do entusiasmo, pois a vida tem encantos para aqueles que gostam dela.
Na nossa sociedade, envelhecer é passar da actividade para a passividade. Isso significa deixar de fazer, para que façam por nós, deixar de ser cidadã/ão, deixar de ser família, etc. Assim limitadas e isoladas, as pessoas perdem a razão de viver. É como se as pessoas idosas não tivessem valor, habilidades, direito à opinião própria, etc. Algumas expressões que se ouvem na nossa sociedade, e até no seio das nossas famílias, em relação às pessoas idosas mostram essa mentalidade: "o lugar dos velho é em casa", "está a ficar como uma criança, quer participar em tudo", "os velhos não têm mais nada a aprender",“nada mais dão á sociedade”, “estão retrógrados”, “não percebem nada dos dias actuais”.
Nada de mais falso e ignorante. Eles estão vivos e desejosos de contribuir para a sociedade actual tal como contribuíram para a delas enquanto novos e fortes. Sim essa mesma sociedade que nos deixou o que agora desfrutamos e possuímos.
Encorajado, cabe a pergunta: como vive a pessoa idosa na nossa aldeia? Pergunta difícil de responder. Não difícil, porque conhecemos de facto, quem é essa população, mas o que pensa ela sobre a aldeia. A sua voz está abafada.
Em contrapartida, posso afirmar que precisamos de avançar enquanto localidade responsável, no trato público dirigido ao cidadão da Terceira Idade. Queremos São Pedro do Rio Seco, uma aldeia amiga do idoso. Há que se reconhecer, que no contexto do Portugal interior, estamos na frente. Temos o Centro de Dia e … e …, pois é que eu saiba nada mais e desculpem-me se me encontro desfasado de informação, nada mais temos em prol deles. No entanto o que temos já é um bom início.
O desafio está colocado: como buscar o atendimento às várias e complexas necessidades dos cidadãos idosos, com os poucos recursos financeiros públicos em contraponto aos novos e sérios problemas das novas gerações - da infância e adolescência? O Poder Público sozinho não dá conta desse “problema”. Não devemos só exigir, temos que ser nós em sintonia com o Poder Local a fazer algo por eles e quiçá também para o nosso futuro porque não estamos a caminhar para novos. É preciso unir forças.
(Continua)
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