Seja bem-vindo(a) ao espaço que pretende ser, simultaneamente, depósito de memória e elemento catalisador de união entre os Sampedrenses.
Ao contrário do que o nome possa fazer transparecer, não se trata de uma associação que exija vinculo por quotas, mas sim, de um grupo de sampedrenses que pretendem, com a sua união, ver nascer uma tradição que querem fomentada e implementada por todos.

Viva SÃO PEDRO DE RIO SECO


14 de outubro de 2010

A indignação é um direito que nos assiste

Estimados Sampedrenses, amigos leitores e visitantes

À semelhança de muitos outros sampedrenses, também o meu lar, em Lisboa, foi presenteado com a publicação periódica do jornal “Alto da Raia”, fruto da inspiração, dedicação e saber dos seus, habituais ou eventuais colaboradores, bem como do esforço do seu mentor. Resultado da visão e perseverança do seu “criador”, Manuel Alcino, é veículo maior enquanto meio de informação das realidades e vivências da nossa aldeia, para quem, como eu, se encontra distante da mesma, bem como fonte de informação de matéria que temos o prazer de “beber até à última gota”. Hoje, umbilicalmente ligado ao Centro Social do Rio Seco, pelo menos por mim, é esperado ansiosamente.

Conspurcação chafariz CapelaPara além de muita e diversa matéria, chamou-me a atenção, quase que como num Editorial, o artigo do presidente da Junta de Freguesia da nossa aldeia – Manuel Alcino Fernandes.

Meu caro Manuel Alcino, concedo-me o direito de assumir que a nossa amizade e laços familiares me permitem a veleidade de te tutear. Após leitura atenta do teu artigo “Entre margens” o sentimento de algum vazio, ou de pelo menos, carência de resposta à altura, isto claro segundo o meu ponto de vista, deixou-me um pouco com água na boca. Bem sei que o cargo que presentemente ocupas, bem como a tua maneira de ser, te obrigam a pesar e conter qualquer comentário que eventualmente tenhas que fazer, em defesa da nossa aldeia, mas terás também que aceitar que eu, sanguíneo de sentimento e modo de agir, expludo aquando da observação de atitudes indecorosas, infantis e idiotas, como foi o caso.

Analisando o gesto, permitam-me que diga que, somente um idiota, ou quiçá alguém, momentaneamente diminuído intelectualmente, terá sido capaz, como na realidade o foi, de conspurcar património público, ou ainda pior, se é que é possível, património arquitectónico da nossa aldeia.

O direito a contestar, discordar ou de nos manifestarmos contra actos que nos sejam, conscientemente indecorosos, é-nos dado e deveríamos tirar proveito dele, o que nos leva a não pactuar com atitudes irresponsáveis e de baixo carácter.

Solidariamente de acordo com o teu direito e provavelmente, obrigação, em responder a tal acto, disponibilizo foto ilustradora de tão irracional atitude. Publico também, perdoa-me a iniciativa não autorizada, em formato de imagem, a tua contestação no Jornal, a qual subscrevo e aplaudo, inteiramente.

 Entre Margens

Um forte abraço deste Sampedrense convicto

Citrus Sénior

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