Estimados Sampedrenses, amigos leitores e visitantes
À semelhança de muitos outros sampedrenses, também o meu lar, em Lisboa, foi presenteado com a publicação periódica do jornal “Alto da Raia”, fruto da inspiração, dedicação e saber dos seus, habituais ou eventuais colaboradores, bem como do esforço do seu mentor. Resultado da visão e perseverança do seu “criador”, Manuel Alcino, é veículo maior enquanto meio de informação das realidades e vivências da nossa aldeia, para quem, como eu, se encontra distante da mesma, bem como fonte de informação de matéria que temos o prazer de “beber até à última gota”. Hoje, umbilicalmente ligado ao Centro Social do Rio Seco, pelo menos por mim, é esperado ansiosamente.
Para além de muita e diversa matéria, chamou-me a atenção, quase que como num Editorial, o artigo do presidente da Junta de Freguesia da nossa aldeia – Manuel Alcino Fernandes.
Meu caro Manuel Alcino, concedo-me o direito de assumir que a nossa amizade e laços familiares me permitem a veleidade de te tutear. Após leitura atenta do teu artigo “Entre margens” o sentimento de algum vazio, ou de pelo menos, carência de resposta à altura, isto claro segundo o meu ponto de vista, deixou-me um pouco com água na boca. Bem sei que o cargo que presentemente ocupas, bem como a tua maneira de ser, te obrigam a pesar e conter qualquer comentário que eventualmente tenhas que fazer, em defesa da nossa aldeia, mas terás também que aceitar que eu, sanguíneo de sentimento e modo de agir, expludo aquando da observação de atitudes indecorosas, infantis e idiotas, como foi o caso.
Analisando o gesto, permitam-me que diga que, somente um idiota, ou quiçá alguém, momentaneamente diminuído intelectualmente, terá sido capaz, como na realidade o foi, de conspurcar património público, ou ainda pior, se é que é possível, património arquitectónico da nossa aldeia.
O direito a contestar, discordar ou de nos manifestarmos contra actos que nos sejam, conscientemente indecorosos, é-nos dado e deveríamos tirar proveito dele, o que nos leva a não pactuar com atitudes irresponsáveis e de baixo carácter.
Solidariamente de acordo com o teu direito e provavelmente, obrigação, em responder a tal acto, disponibilizo foto ilustradora de tão irracional atitude. Publico também, perdoa-me a iniciativa não autorizada, em formato de imagem, a tua contestação no Jornal, a qual subscrevo e aplaudo, inteiramente.
Um forte abraço deste Sampedrense convicto
Citrus Sénior
Sem comentários:
Enviar um comentário